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Uma vida em versos
João Gaspar de Gonçalves · quarta, 12 de dezembro de 2012 · Continuado
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22001 visitas As hesitações e os receios iniciais em publicar um livro, não impediram que viesse a público a primeira obra literária publicada da escritora Ana Maria Monteiro, ou como prefere ser chamada, Ana Maria Com Ípsilon. “Oximoro no Intervalo do Outrora” é um livro que contempla várias poesias, resultantes de um processo de reflexão e absorção de vivências quotidianas que a autora não conseguiu vivenciar e aprofundar ao limite, devido à correria desenfreada da vida. Um verdadeiro “mergulho no segundo” que rompeu com a tipologia dos seus hábitos de escrita, já que a poesia não é o estilo com o qual mais se identifica, preferindo a prosa poética. A redação deste livro levou tempo e dedicação, num quotidiano ocupado pela docência em filosofia, na Covilhã. A autora, natural da Guarda, chega mesmo a dizer que do ato de fazer poesia tem “a ideia de um destapar de um sifão e o mergulhar nesses momentos do quotidiano, amplificando-lhes a vivência no tempo”. A inspiração para os poemas veio dos mais variados e corriqueiros momentos do dia a dia. O poema “Coada do Pensamento” resulta de uma análise poética da sua rotina. A criatividade da professora egitaniense transborda de tal forma que a visita a uma exposição de arte e a atenção a alguns pormenores que poderiam passar despercebidos a um olhar mais desatento deram mote ao poema “Ensemble”. O percurso pela escrita iniciou-se no concurso "Novos Talentos Literatura FNAC 2011", onde se consagrou uma das dez finalistas, entre certa de um milhar de participantes. Concorreu com o conto “Um Homem Pragmático”, sob a decisão de um júri composto por Dóris Graça Dias, Carlos da Veiga Ferreira e Valter Hugo Mãe. Na sua bibliografia há ainda lugar para uma peça teatral que caracteriza como “drama poético”, intitulada “A invenção da Cor”. Foi escrita em 2012 aquando da sua participação no “Oficina de Teatro”, no Teatro das Beiras. Atualmente tem em mãos o que diz ser “um livro de maior fôlego”. Intitula-se ‘Rasuras, o Tubo Ladrão’.
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